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Psycho

  • Foto do escritor: Sofia
    Sofia
  • 16 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de fev. de 2021

Está na hora de Hitchcock! Vou ali tomar um duche e rezar para sair viva.


Nome: Psycho | Psico

Realizador: Alfred Hitchcock

País: Estados Unidos da América

Ano: 1960

Duração: 109 min

Género: Horror, Psicológico, Suspense


Sinopse

Marion Crane é uma secretária que faz um desfalque no seu empregador, com o objetivo de pagar dívidas do seu namorado Sam. Durante a fuga acaba num decadente motel, administrado por um homem perturbado de nome Norman Bates. O grande clássico de Alfred Hitchcock, que inclui a mítica cena do chuveiro e que iniciou a moda dos "serial killers" no cinema.

Crítica

Eu cresci a ouvir o nome de Hitchcock e suspense na mesma frase. No entanto, ainda não tinha visto nenhum filme deste realizador. Mesmo assim conhecia a famosa cena do chuveiro. Foi por esse filme que decidi estrear-me nas suas obras. Por esta altura já quase toda a gente viu este filme, mas se ainda não é o caso, então, vamos lá!

Marion é uma jovem apaixonada que deseja casar, mas não há forma de o fazer sem dinheiro. Além disso, o seu namorado Sam está endividado. É então que tem uma ideia: roubar dinheiro do seu local de trabalho, partindo do princípio de que só irão dar pela falta dele depois do fim-de-semana. Durante a fuga é obrigada a parar num motel com um ar duvidoso devido ao mau tempo, e aí conhece Norman Bates, um jovem atormentado e tímido, dono do motel. A partir desse momento, as suas vidas mudam, fazendo com que até o xerife da região se meta ao barulho.

Desde o início até ao fim do filme, existe tensão no ar e quando Marion chega ao motel Bates, é aí que as coisas se tornam ainda mais sinistras. Durante a visualização da película, a palavra creepy veio-me à mente muitas vezes!

A história desenrola-se com fluidez, sem se afastar muito do enredo principal. O encontro de Marion e Norman tem consequências e é sobre elas que a narrativa se debruça. Embora a ação seja um pouco parada, é um filme que se vê bem, pois estamos sempre à espera que algo aconteça. Eu confesso que ainda me assustei com alguns momentos.

Quanto aos personagens, o ator Anthony Perkins está fantástico no papel de Norman Bates. Usando um ar tímido e inocente, consegue cativar-nos para depois nos arrepiar logo em seguida com um olhar psicopata. Já as personagens femininas aparentam ter força de espírito e, ao mesmo tempo, uma certa vulnerabilidade.

Hitchcock optou por um filme a preto e branco pois considerou que a cores iria ficar muito sangrento. Eu confesso que, provavelmente, a atmosfera de terror ia perder-se um pouco mas duvido que ficasse mais sangrento, pois sangue é algo que se vê pouco na película. No entanto, tenho de admitir que realmente está creepy e a música é a principal causadora disso. A música e o olhar de Norman Bates!

Psico é um filme de suspense/terror muito diferente dos filmes que existem agora do mesmo género. Eu acho que um dos principais fatores é realmente o uso brilhante da banda sonora nos momentos certos e o terror psicológico. Esse realmente faz maravilhas ao coração do espectador!

Na minha opinião, o maior erro neste filme é assumir que já se desvendou os acontecimentos. Foi uma total surpresa para mim o desfecho da história. Gostei bastante do filme e com certeza irei ver as restantes obras de Hitchcock.


Sussurro do Coração

Psico é um filme de 1960, considerado por muitos a obra prima de Hitchcock. A trama é baseada no livro de Robert Bloch, que por sua vez foi inspirado pelos crimes de Ed Gein, em Wisconsin. A título de curiosidade, foi a assistente de Hitchcock que lhe deu a ideia para o que viria a ser um marco na carreira do realizador. Peggy Robertson mostrou o livro de Bloch a Hitchcock e este rapidamente decidiu torná-lo em filme. Para que ninguém soubesse o final antes do filme sair, Hitchcock comprou os direitos de autor e ainda todas as cópias do livro. Psico haveria de ser uma total surpresa para todos quando fossem ao cinema.

A sua receção pelos críticos da época acabou por não ser das mais calorosas, mas à medida que os anos foram passando, as opiniões tornaram-se mais positivas e hoje Psico é considerado uma jóia dos filmes de horror.

Pessoalmente, não sou muito fã de filmes deste género, mas admito que adorei o filme de Hitchcock. De uma forma simples e direta, vai contando a história e enredando-nos nela sem nos apercebermos disso. Gosto de narrativas assim, que me apelam aos sentidos de uma forma inteligente. Foi o primeiro filme que vi deste realizador e que me fez querer ver todos os outros. Sendo assim, escolhi-o para o tópico “Um filme a preto e branco” do Ecletic Heart 30 Post Challenge.


Avaliação - 🟉🟉🟉🟉🟉🟉🟉🟉🟉🟉 (10)

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